Nomes compridos, como os Nomes Triplos, geralmente não são uma boa ideia. Porém, dizer que algo acontece geralmente, abre portas para exceções. É o caso da Quem Disse, Berenice?, uma marca famosa de cosméticos justamente pelo seu nome atraente e super bem posicionado.
No nosso último post, já falamos um pouco sobre esse nome. Hoje, porém, daremos uma atenção especial a essa marca com posicionamento e nome disruptivos. Nós explicaremos como Quem Disse, Berenice? contorna os obstáculos de nomes grandes e transforma essa característica em uma qualidade.
Nós vamos analisar primeiro como a própria marca se apresenta no seu site. Depois, veremos se está compatível com o nome. Leia este trecho de um texto da página da empresa:
"Quem disse que olho preto só pode à noite? Ou que as unhas do pé e da mão precisam ser pintadas da mesma cor? Quem disse que beleza tem que ter tantas regras? Quem disse, Berenice?“
Esse é o posicionamento da marca: questionar as regras impostas no uso de cosméticos. Questionar a forma de usar e as cores usadas. Ela se propõe a subverter o uso padrão dos cosméticos.
Observa como o nome da marca é utilizado nesse texto como se fosse uma fala em um diálogo. Falar Quem disse, Berenice? pode ser utilizado de forma natural em uma conversa, sem deixar de chamar a atenção. O público se sente bem e convidado a falar esse nome.
Porém, ao mesmo tempo que essa integração no diálogo faz com que o nome seja memorável e passado de boca em boca, alguém poderia se perguntar: não dá para fazer isso com um nome menor? Bom, talvez sim. Mas "Quem disse, Berenice?" é um nome interessante por características que nascem justamente dele ser comprido.
O jogo de palavras faz com que esse nome seja mais interessante do que se fosse apenas “Quem Disse?”. Percebe que colocar um nome de pessoa nessa frase a tornou muito mais pessoal e marcante (além de formar rima e aliteração). Já há até quem brinque com o nome. Se alguém pergunta "Quem disse?", outro já completa "Berenice?".
Agora, por que usar Berenice e não Roberta ou Maria? Bem, essa explicação é simples. É por causa da pronúncia, da aparência e do som. Veja, por exemplo, como Disse e Berenice rimam perfeitamente. Elas terminam com as mesmas sílabas, uma vez que "ss" e "c", aqui, têm o mesmo som e a diferença é puramente gráfica.
Ainda, quase todas as vogais desse nome são a letra "e". Essa repetição deixa o nome ainda mais uniforme, memorável e agradável de ser lido. E as qualidades de “Quem Disse, Berenice?” não param por aí.
Se tu olhares os nossos conteúdos passados, tu verás que um deles apresenta com detalhes o que chamamos de Construção Cósmica. Se trata de quando há uma intercalação de consoantes e vogais, deixando o nome fácil de ser pronunciado em quase qualquer língua ou sotaque. Tal facilidade ajuda na expansão da marca pelo Brasil e pelo mundo afora.
Perceba que "ue" em "Quem" e "ss" em "disse" são pares letras soam como uma só cada. A efeitos de pronúncia, são apenas uma vogal e uma consoante, respectivamente. Assim, "Quem Disse, Berenice?" consegue ser um nome de dezessete letras e três palavras com uma pronúncia fácil, uma sonoridade rápida e uma aparência memorável.
Porém, é bom lembrar que esse nome é um achado. Nomes grandes não são boas ideias de forma geral. "Quem Disse, Berenice?" não só superou esse obstáculo como o utilizou a seu favor. Se tiveres uma opção tão boa quanto essa, vá em frente em nomes grandes. No brainstorm vale tudo, mas foque em nomes médios e pequenos.
Independente do tamanho do nome, a Nitrogênio sempre trará as opções que melhor se encaixam no teu projeto. Conta conosco para nomear a tua marca. Também fazemos conteúdo de redes sociais, tradução do inglês, redação de blogs e eBooks.
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